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Apoios à maternidade baixam em Portugal


No dia 1 de Julho entra em vigor uma nova fórmula de cálculo dos apoios à maternidade. Ambos os subsídios vão deixar de fazer parte dos cálculos passando a considerar-se apenas as remunerações obtidas mensalmente durante o período da gravidez.
Um diploma publicado, ontem, em Diário da República deu a conhecer a nova medida que corta dos subsídios de Natal e de férias no período pós-parto. A medida foi defendida pelo Ministério da Solidariedade e da Segurança Social como uma forma de “eliminar situações de falta de equidade entre beneficiários, pelo facto de a remuneração de referência nuns casos integrar aqueles dois subsídios, noutros só ter em conta um deles e, em algumas situações, não revelar nenhum desses subsídios”.
Assim, os novos subsídios de maternidade, levarão um corte de 14% devido à alteração da fórmula de cálculo da remuneração de referência por parte do Governo.
Tais cortes também se irão fazer sentir  nos subsídios para as gravidezes de risco, no apoio à interrupção da gravidez, à adoção e ao apoio de filhos deficientes .
É preciso relembrar que Portugal tem a segunda taxa de fecundidade mais baixa do mundo, o que na prática significa que as mulheres portuguesas estão entre as que têm menos filhos.
Em média, cada mulher portuguesa tem apenas 1,3 filhos, muito abaixo do necessário para renovar a população. 

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